Orientamos a você, nosso paciente sobre a necessidade de segmento clínico.
A Avaliação de um profissional capacitado é muito importante na condução clínica de cada paciente.
A prática médica sofreu algumas transformações ao longo dos anos.
Surgiram novas tecnologias e estas foram incorporadas.
Existem grandes avanços, nas mais diversas áreas, com novos exames, modalidades de tratamentos, mas, não substitui a relação médico-paciente.
Fortalecer esse elo, tornou-se fundamental em uma época de tantas inovações e modernismos nas mais diversas especialidades.
A consulta médica é uma oportunidade única, para construir uma relação de confiança e empatia entre as partes, fundamental para o acompanhamento de cada caso.
Ao paciente, cabe relatar todos os incômodos, anseios, expectativas, dúvidas e medos.
Ao médico, cabe ser sensível e estar disponível para escutar, examinar, identificar e explicar.
É preciso incentivar o paciente a transmitir o maior número de informações, analisar não só o quadro clínico, como também fatores diversos (culturais, sociais, familiares, econômicos psicológicos), história pregressa, traçar um plano de tratamento e decidir a conduta a seguir.
Além disso, a consulta é também o momento de realizar os exames físicos necessários, que vão auxiliar na análise de sinais e sintomas e identificar possíveis alterações de cada paciente.
Enfermagem
A equipe de enfermagem atua através de uma prática sistematizada, continuada e registrada na avaliação e tratamento da dor. Entre as diversas ações realizadas, destacamos:
● Acolher e orientar o paciente.
● Avaliar através de questionários.
● Dar suporte na redução, controle e alívio da dor e do sofrimento.
● Criar o elo entre o paciente e toda a equipe interdisciplinar.
● Oferecer informações adequadas para promover o conhecimento da família quanto à dor do paciente.
● Monitorar a evolução do controle da dor do paciente através de feedback.
Fisioterapia
A fisioterapia nos últimos anos, avançou muito no tratamento de pacientes com dor.
Os fisioterapeutas representam uma importância singular, dentro da equipe multidisciplinar, ao tratar de pacientes com dor, suas sequelas e limitações ocasionadas no aparelho locomotor.
A fisioterapia atua com dois objetivos:
● Controle da dor, utilizando modalidades eletroterapêuticas, acupuntura e técnicas de manipulação e mobilização articular e vertebral.
● Recuperação da mobilidade, força muscular, propriocepção e controle motor, utilizando modalidades terapêuticas como hidroterapia, cinesioterapia e estabilização vertebral para devolver e ou restaurar a funcionalidade completa ou parcial, do paciente com dor crônica.
● Em respostas a estímulos externos, sejam eles mecânicos, térmicos e químicos, ocorre a ativação de receptores localizados na pele, os chamados nociceptores, que fazem com que ocorra, um certo grau de inflamação, iniciando uma cascata de sensibilização periférica com eventos celulares e químicos, mediadores de processo inflamatório.
Muitas vezes, aspectos afetivos/psicológicos contribuem para agravar ou desencadear quadros dolorosos.
Por outro lado, a dor frequentemente tem um efeito devastador na vida da pessoa, levando a sofrimento e incapacidades, interferindo no seu bem-estar fisiológico, emocional, social e espiritual.
Podemos ilustrar esta relação como uma via de mão dupla: a dor afeta diversos aspectos psicológicos e os aspectos psicológicos afetam a vivência da dor.
Estudos indicam que a avaliação psicológica é fundamental para todo paciente que sofre de dor crônica.
Seu principal objetivo é verificar como a dor pode estar afetando a vida do paciente e identificar que fatores da vida do paciente podem estar afetando a sua experiência dolorosa.
A avaliação psicológica pode apontar estratégias terapêuticas que reduzam disfunções, incapacidades e a percepção da dor.
Uma intervenção a partir daí pode contemplar orientação para reeducação psicossocial, terapia comportamental cognitiva ou tratamento médico/psiquiátrico, com resultados importantes como:
● Alívio da ansiedade.
● Fortalecimento emocional para o enfrentamento adequado com relação à crise da doença e reorganização familiar.
● Abertura da comunicação entre o paciente, familiares e equipe, com estabelecimento de canal para expressão e reflexão sobre a dor e sofrimento.
Tipos de Dor:
Dor Patológica
Desenvolve quando o estímulo nocivo não é transitório, onde algumas circunstâncias, fazem com que ocorra alterações dinâmicas no processamento da informação da dor, desenvolvendo desconforto e sensibilidade anormal na sintomatologia, do paciente frente a uma etiologia: doença prévia ou trauma.
Dor Inflamatória ou Nociceptiva
A sensibilidade é a principal característica da dor e resulta de alterações na função do sistema nervoso.
Em respostas a estímulos externos, sejam eles mecânicos, térmicos e químicos, ocorre a ativação de receptores localizados na pele, os chamados nociceptores, que fazem com que ocorra, um certo grau de inflamação, iniciando uma cascata de sensibilização periférica com eventos celulares e subcelulares, mediadores de processo inflamatório.